Talvez você esteja passando por isso agora… olha no espelho, tenta ajeitar o cabelo, mas percebe que tá ficando cada vez mais difícil disfarçar aquela falha. Ou então, o ralo do banheiro vive entupido de fios. E a cada nova escovada, vem aquele aperto no peito: “Será que vou ficar careca?” Eu entendo. Sério, eu entendo mesmo.
Eu atendo pacientes com queda de cabelo há mais de 10 anos aqui em Porto Alegre. E uma coisa que eu aprendi é que essa dor vai muito além da estética. A queda capilar afeta a autoestima, abala a confiança e interfere na forma como enxergamos a nós mesmos. Tem gente que chega aqui cabisbaixa, encolhida na cadeira, com medo até de olhar nos meus olhos. E quando eu escuto o desabafo, quase sempre vem carregado de frustração, vergonha e um certo desespero.
A gente cresce ouvindo que é normal cair um pouco de cabelo. E é mesmo. A perda diária de 50 a 100 fios é considerada normal e faz parte do processo natural de renovação do couro cabeludo. Mas e quando essa queda foge do controle? Quando você acorda com o travesseiro cheio de fios, começa a notar falhas mais visíveis ou sente a raiz mais oleosa e o fio mais fino… aí já é hora de acender o alerta.
Costumo dizer que existe uma diferença bastante evidente entre queda fisiológica e queda patológica. A primeira é passageira. A segunda precisa de investigação.
E aí entra o diagnóstico. Aqui na clínica, eu sempre começo com uma análise capilar detalhada e muitas vezes com exames laboratoriais e até biópsia de couro cabeludo, dependendo do caso. É que existem diversos tipos de alopecia: androgenética, areata, eflúvio telógeno, cicatricial… e cada uma exige um protocolo específico.
Esse é o tipo mais comum. É aquela conhecida como calvície masculina, mas que também afeta muitas mulheres, e de forma bem cruel, porque no caso delas a perda é mais difusa e menos previsível.
Aqui eu atendo muitos homens jovens desesperados porque já começam a ver entradas aos 20 e poucos anos. E mulheres na casa dos 30, 40, chorando porque o volume caiu pela metade.
A boa notícia é que a gente consegue sim tratar. Não existe milagre, mas existe ciência. E quando o tratamento é feito de forma personalizada, respeitando a fisiologia de cada paciente, os resultados aparecem.
Sabe aquele produto que você viu no Instagram prometendo parar a queda em 7 dias? Esquece. Cada couro cabeludo é único. O que funciona pra um, pode agravar no outro.
Na minha abordagem, o tratamento começa com o diagnóstico correto. A partir disso, a gente desenha um plano terapêutico individualizado, que pode incluir:
Medicações orais (quando indicadas)
Tônicos tópicos personalizados
Microinjeções com drug delivery capilar
Laser de baixa intensidade
Protocolos de nutrição capilar
Shampoos e cosméticos manipulados sob medida
Suplementação vitamínica específica
E não é só sobre aplicar o produto certo. Trata-se de entender as causas da queda: estresse, mudanças hormonais, doenças autoimunes, predisposição genética, pós-parto e alimentação, já que todos esses fatores influenciam diretamente o fio.
Um dos casos que mais me marcou foi de uma paciente de 52 anos. Ela me procurou após diversas tentativas sem sucesso, como chá de alecrim, óleo de rícino e sessões de laser em clínicas estéticas. Já estava com várias áreas rarefeitas, principalmente na parte superior da cabeça.
Durante o atendimento, percebi que havia indícios de alopecia androgenética associada a eflúvio telógeno por estresse. Fizemos uma bateria de exames, ajustamos a alimentação, indicamos um protocolo com ativos tópicos específicos e iniciamos sessões de microinjeções com fatores de crescimento.
Três meses depois, ela voltou com lágrimas nos olhos. Disse que tinha voltado a se olhar no espelho com carinho. Que o marido elogiou o cabelo pela primeira vez em anos. E que, pela primeira vez, ela acreditava que poderia reverter aquele quadro.
Essas são as vitórias silenciosas que me movem todos os dias.
Nem sempre o tratamento clínico resolve 100%. Quando existem áreas totalmente calvas, o transplante capilar pode representar a alternativa mais indicada.
Hoje, a técnica mais utilizada é a FUE (Extração de Unidades Foliculares), que é minimamente invasiva, com recuperação rápida e resultado natural.
Mas atenção: transplante capilar não resolve alopecia ativa. A doença precisa estar estabilizada antes do procedimento. E mesmo depois, é necessário manter os cuidados para não perder os fios transplantados.
Não é em qualquer clínica estética que você vai encontrar diagnóstico detalhado, acompanhamento médico e tratamentos eficazes. A tricologia é uma área da dermatologia que exige conhecimento profundo do couro cabeludo, dos folículos capilares, da haste capilar e dos fatores que levam à queda.
Eu sou membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e atuo exclusivamente com doenças do cabelo e do couro cabeludo. Meu foco é te ajudar a recuperar sua saúde capilar — de forma segura, ética e eficaz.
Aqui, cada atendimento é personalizado. Nada de protocolo genérico. Vamos conversar, investigar, pra entende seu histórico, estilo de vida, rotina e sintomas. Só então definimos a melhor linha de ação.
Muita gente só procura ajuda quando a queda já está avançada, mas o fato é que existem diversos procedimentos capilares que podem fazer diferença ainda nas fases iniciais. Nesse contexto, destaca-se o papel do médico dermatologista e, em situações específicas, do tricologista, que realiza uma análise minuciosa do couro cabeludo e dos folículos pilosos.
Na realidade, aquilo que aparenta ser apenas um “problema estético” pode estar associado a fatores mais complexos. A dermatologia clínica mostra que o comum de queda de cabelo pode estar ligado a fatores genéticos que levam ao afinamento progressivo da haste capilar. Em determinados pacientes, essa condição surge por predisposição genética, sendo identificada como alopecia androgenética
Para definir o melhor protocolo, exames como a biópsia de couro cabeludo podem ser solicitados. Apesar do nome, esse procedimento é indolor e ajuda a entender se há inflamação, alterações estruturais ou outros sinais que justificam a perda dos fios.
Os procedimentos estéticos mais recorrentes incluem terapias a laser, microinjeções e protocolos personalizados que visam fortalecer os fios já presentes e manter ativos os folículos restantes. A tricologia clínica também considera aspectos como estresse, alimentação e fisiologia do paciente, ajustando o tratamento conforme cada caso.
A ideia principal é clara: iniciar a investigação e o tratamento o quanto antes aumenta significativamente as chances de controlar a queda e alcançar benefícios sustentáveis para a saúde dos cabelos.
Muita pessoas acreditam que é só “comprar e passar um shampoo”. Mas a verdade é que o tratamento é um processo. Exige paciência, disciplina e acompanhamento.
É por isso que eu faço questão de estar perto dos meus pacientes. Monitoramos a evolução, adaptamos o protocolo quando preciso e comemoramos cada novo fio que surge.
Se você sente que sua autoestima anda abalada por causa da queda capilar, talvez seja hora de dar esse passo. Cuidar de você vai muito além da estética. É sobre se reconhecer no espelho com orgulho.
Não existe um único melhor tratamento. Tudo depende da causa da queda. Pode ser necessário o uso de medicamentos orais, tópicos, procedimentos com laser ou microinjeções. O ideal é procurar um dermatologista especialista em tricologia.
Se você nota queda excessiva, afinamento dos fios, falhas visíveis ou mudanças na textura do cabelo, já é hora de buscar ajuda. Quanto antes o diagnóstico for feito, melhores são os resultados.
Não. O transplante é indicado para áreas já calvas, mas a maioria dos casos de queda pode ser tratada com abordagens clínicas e prevenção. O transplante só deve ser feito quando a causa está estabilizada.
Os principais sinais são o afinamento progressivo dos fios, principalmente na parte superior da cabeça (em homens) ou no topo e coroa (em mulheres), e o aumento da queda sem novos fios nascendo no mesmo ritmo.
Alguns ativos naturais podem ajudar, como cafeína, melaleuca, alecrim, entre outros. Mas só devem ser usados após diagnóstico. Sozinhos, dificilmente resolvem quadros moderados ou graves.
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